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Por: Aline Klug

Conforme o último decreto do governador Eduardo Leite, as aulas presenciais em escolas públicas e privadas seguem suspensas até junho. Com isso, o período de recesso de julho, as chamadas férias de inverno, serão antecipadas pra maio.

No Rio Grande do Sul, as aulas estão suspensas a mais de 40 dias, durante este período as atividades nas escolas estaduais, correspondentes a cobertura da 5ª Coordenadoria Regional de Educação estão sendo mantidas por meio de aulas programadas. Já na rede municipal, ainda é discutida a possibilidade de recuperação das aulas.

De acordo com a coordenadora da 5ª CRE, Alice Maria Szezepanski, o período está sendo utilizado para o aprimoramento daqueles conteúdos em que os alunos apresentam mais dificuldade, como interpretação, raciocínio lógico e desenvolvimento de relação entre assuntos. A forma de aplicação destes são através de materiais, produzidos pelos próprios professores de cada escola, e posteriormente são distribuídos aos alunos por meio físico ou digital. Em alguns casos, são entregues diretamente nas suas residências, exemplo do meio rural.

No final de abril, o Conselho Nacional de Educação aprovou um parecer que recomenda a realização de atividades não presenciais durante o período da pandemia, cabe a educação básica e superior. No entanto, a forma de aplicação do conteúdo fica a critério de estados e municípios. A reposição das aulas presenciais, segundo o conselho, poderá ocorrer ao sábados, durante o recesso, ou até mesmo com a ampliação de carga horária diárias.