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Por: Aline Klug

No dicionário o significado da palavra ídolo trás a seguinte explicação: “pessoa ou coisa intensamente admirada”, no futebol ídolo remete ao atleta que nunca sempre será relembrado por seus feitos. A entrevista especial do Lance Rápido desta segunda-feira (25) trouxe um jogador intensamente admirado e inesquecível ao torcedor áureo-cerúleo, Tiago Duarte.

O atacante encerrou sua carreira como jogador em 2016, mas como um grande amante do futebol não conseguiu deixar os gramados. Hoje, Tiago é coordenador técnico na escolinha de futebol da Chapecoense em Santa Maria, projeto do time de Santa Catarina que visa a formação de novos atletas e tem 49 polos fora de Chapecó, incluindo a cidade natal do ex-atleta.

O ex-jogador teve sua primeira passagem pela Boca do Lobo em 2008, ano do centenário do clube. Segundo ele sua chegada foi com a pressão de conquistar um título pela equipe, já que o time de 2007 o acesso a elite do futebol gaúcho bateu na trave. E foi o que aconteceu, naquele ano o Pelotas conquistou a Copa Lupi Martins, com nomes como a dupla de ataque Tiago Duarte e Sandro Sotilli e o técnico Gilmar Dal Pozzo, que estava em seu primeiro ano de carreira como treinador. “Etapa ímpar na minha vida“, fala o atacante ao lembrar sobre seu tempo defendendo as cores azul e ouro.

Após sua chegada em 2008, Tiago Duarte colecionou passagens pelo time, entre idas e vindas, vestiu a camisa áureo-cerúlea em 2009, 2010, 2011 e 2016. Questionado sobre um jogo marcante, ele relembrou o final da Copa Lupi Martins, em 2008, onde o Pelotas venceu o Cerâmica pelo placar de 2×0 no agregado. E o fatídico jogo contra o Grêmio em 2010 no estádio Olímpico, não por ser uma vitória em cima de um time da capital gaúcha, mas sim pelo time da casa estar a 51 jogos sem perder e ser derrotado e eliminado da taça Fábio Koff, primeiro turno do Gauchão após uma derrota de 2×1 com direito a virada e dois gols de Tiago Duarte.