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Por: Aline Klug

Já perto do final, a colheita do arroz no Rio Grande do Sul tem trazido bons motivos para o agricultor do grão sorrir. Quase toda a área plantada já foi colhida e a produtividade média do Estado deve ficar próxima dos oito mil quilos por hectare, quantidade superior ao previsto pelo setor.

Segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, os meses de janeiro e fevereiro, período reprodutivo, foram excepcional. Ainda houve uma reação do mercado durante a colheita devido ao ajuste na área plantada e ao câmbio alto que se manteve em patamares acima de R$ 5,00, trazendo uma paridade elevada em relação ao Mercosul. (Cymbalta)

O presidente destaca ainda a postura do consumidor, causado pela quarentena. “As pessoas acabaram comprando uma quantidade muito maior de produtos não perecíveis, onde inclui-se o arroz, promovendo assim uma demanda muito forte em plena colheita. Com isso, o varejo também se viu obrigado a fazer uma reposição bem maior no período“, conclui Velho.

Imagem: Fagner Almeida/Divulgação