Falar do Grêmio Esportivo Brasil, hoje, e não lembrar de Rogério Zimmermann é impossível. Em tempos de trocas constantes nas casamatas dos clubes brasileiros, o técnico contradiz o costume e emplacou quatro anos seguidos no comando rubro-negro. A torcida idolatra Rogério, tatuagens com o autógrafo do treinador são marcas presentes nos corpos Xavantes. Há sentido para tamanha devoção. Na segunda passagem dele pelo clube, o comandante pegou o time em maio de 2012, na segunda divisão estadual, implantou sua filosofia, promoveu mudanças na equipe, cobrou melhorias na estrutura do clube e hoje comemora o feito de colocar o Brasil na Série B do Brasileiro. Se há quem diga que o momento do treinador é ótimo e ele merece estar entre os grandes do país, ele estará: continuará no Bento Freitas, agora treinando um dos 40 melhores times do Brasil. O comandante fica!
Esta é a segunda passagem do porto-alegrense no Bento Freitas. As duas, até então, são bastante longas e vitoriosas. Na primeira, em 2004, Rogério recolocou o Brasil na elite do futebol gaúcho. Na segunda, desde 2012, ele foi mais ousado. Não só recolocou – novamente – o rubro-negro na primeira divisão, como levantou o caneco de bi-campeão do Interior. Além de recolocar o time na Série C do Brasileirão, o treinador foi mais além: botou o Brasil na Série B nacional. Recordes foram quebrados e ele, agora cidadão pelotense, deu ao futebol da cidade uma inédita final de campeonato nacional. Quem pensa que as conquistas acabaram, se enganou, elas seguem e, pelo visto, estão apenas começando. As batidas da charanga seguirão ditando o ritmo do coração do comandante.
Rogério não é daqueles que se acomoda com a vitória. Pelo contrário. Ele a trata apenas como uma motivação para seguir buscando novos desafios. E assim, ele projeta o futuro do Brasil. As disputas de 2016, onde o calendário está completo, podem levar o Brasil a vôos maiores no cenário nacional. Embora as conquistas estejam orgulhando a todos, Zimmermann sabe que figurar entre os principais times do país, requer do clube grandes mudanças, principalmente na parte infraestrutural. A reforma do Bento Freitas é o principal desafio Xavante do ano, que terá – além do Gauchão – a Copa do Brasil e a Série B do Brasileirão. Mas como um bom guerreiro Xavante, ele não foge das disputas e dos desafios e estará ajudando a erguer esse clube e fazer a mais apaixonada torcida do mundo, sorrir, cantar, pular e comemorar. O comandante ficou e as vitórias seguirão vindo. Avante!
Fonte: Assessoria do GEB