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Depois de duas semanas de greve, professores e servidores da Segurança Pública do Estado voltarão ao trabalho normalmente, nesta segunda-feira. As delegacias de Polícia Civil já estão atendendo a todos os tipos de ocorrências desde o final da tarde de sexta-feira, embora em ritmo de trabalho mais lento. Os policiais militares, que nas últimas semanas já reduziram o número de protestos, dizem que também vão manter uma operação-padrão.

As demais categorias do serviço público estadual aderiram apenas à primeira semana de paralisação, logo após receberem apenas R$ 600 como primeira parcela dos salários. Na próxima terça-feira, no entanto, todo o funcionalismo é convocado pelo movimento unificado a cruzar os braços durante o dia, para acompanhar a votação de projetos do governo na Assembleia Legislativa. O mais polêmico é o PLC 206, que propõe o congelamento dos salários no próximo ano.

Uma nova paralisação de um dia está prevista também para a terça-feira seguinte, dia 22, em vigília à sessão dos parlamentares e em apoio a um ato de centrais sindicais, no centro da Capital, contra o aumento de impostos. Depois, se o governo voltar a anunciar o parcelamento dos salários, a orientação da Fessergs (Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS) é que os servidores retomem a greve por três dias, ao final de cada mês.

As remunerações do mês passado tiveram a segunda parcela, de R$ 800, depositada na noite da última quinta-feira, dia 10. A terceira parcela, de R$ 1 mil, vai estar disponível para saque nesta segunda-feira, segundo a Secretaria da Fazenda. Assim, 61% do total de 347 mil matrículas terão o salário integral quitado. Outros R$ 400 devem ser depositados na terça. A quinta e última parcela dos salários de agosto, para quem recebe acima de R$ 2,8 mil, precisa legalmente ser paga até 22 de setembro. Em julho, os salários foram divididos em dois depósitos: de R$ 2.150 no dia 31 de julho e o restante dez dias depois.

Foto: Samantha Klein

Fonte:Bibiana Borba/Rádio Guaíba