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Entrevista do Repórter Paulo Gastal Neto

A 8a. Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Pelotas, foi encarregada do preparo do Batalhão Brasileiro de Força de Paz – 23º Contingente (BRABAT 23), que embarcará para o Haiti a partir de novembro deste ano. O Brasil integra e comanda a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH – sigla em francês), estabelecida pela resolução nº 1542, do Conselho de Segurança da ONU, desde sua criação, em 2004.

” – A preparação da tropa, que ocorre pela segunda vez em Pelotas (a primeira foi em 2011), teve início em março deste ano e será conduzida até o mês de novembro. Durante este período, os militares que integram o BRASAT 23 serão submetidos a diversas avaliações, instruções e treinamentos específicos”, segundo o General de Brigada André Luiz Silveira, – que coordena o contingente Brasileiro no Haiti – em entrevista na manhã desta quarta-feira, 19, no quartel da 8a. BIM, no Pestano, em Pelotas.
No momento essas atividades estão sendo conduzidas de forma descentralizada nas cidades de Bagé, Bento Gonçalves, Jaguarão, Pelotas, Porto Alegre, Santana do Livramento, São Gabriel, São Leopoldo e Sapucaia do Sul. No período de 5 a 23 de outubro, todos os integrantes do Batalhão, estarão reunidos em Pelotas, para participarem dos exercícios de operações de paz, coroando o preparo.
Na sua fala, o Coronel Ricardo Pereira de Araujo Bezerra, comandante do batalhão, ” – a tropa é formada integralmente por voluntários que passaram por uma criteriosa seleção para compor os cargos do Batalhão, com militares em condições de representar o Brasil numa atividade de grande projeção internacional com a eficiência desejada.”
“O BRABAT 23 é formado por 850 militares, sendo que cerca de uma centena deles oriundos dos quarteis de Pelotas, formados por 665 do exército, militares da marinha e da Força Aérea Brasileira”, concluiu o Cel. Ricardo.
A MINUSTAH é parte do esforço nacional de projeção de poder e aumento de representatividade no cenário internacional, no contexto da honrosa missão de promover a paz e o desenvolvimento. É uma oportunidade para o aprimoramento técnico e operacional da Força Terrestre e motivo de orgulho para os homens e mulheres integrantes da missão.