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Por Renan Santos

O Brasil vive dificuldades no setor ofensivo. Desde a saída do atacante Danilo Gomes, que foi jogar a Série A pelo Atlético Goianiense, e as lesões de Gabriel Poveda e Jarro, o time ainda se adapta. Este contexto gerou espaço para os atletas da base, que já vinham se destacando, ganharem sua oportunidade no time time principal. Um destes atletas é o centroavante Léo Ferraz, de apenas 18 anos, mas que já vai garantindo presença na Série B.

Natural de Pelotas, ele afirma ser torcedor do clube desde criança. É um jogador de referência, mas de muita mobilidade e qualidade no cabeceio. O centroavante veste a camisa rubro-negra desde o Sub 15, ainda na escolinha. Nesta trajetória, foi vice-campeão gaúcho Sub 17, no ano passado, marcando 12 gols. Em 2020, ele foi promovido ao time Sub 20 e disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior. “Sempre torci pelo Brasil. Comecei a torcer por causa do meu avô. Jogar na base do meu clube do coração foi uma grande realização. Jogar uma final foi um sonho realizado”, destacou o centroavante Léo Ferraz.

Durante o ano de 2020, Léo ainda teve uma oportunidade no exterior. O Brasil realizou o seu empréstimo para o Maccabi Tel-Aviv, de Israel. A equipe do Oriente Médio disputou os playoffs da Liga dos Campeões e é o atual bicampeão nacional. Em decorrência da pandemia, o centroavante não conseguiu ter sequência de treinos e acabou voltando para Pelotas. “Infelizmente, quando tive lá, foi em um período de lockdown. Me adaptei bem, tive boa experiência com os treinadores, mas essas restrições da pandemia complicaram a continuidade dos treinos”, explicou.

A primeira chance no time profissional veio na vitória contra o Guarani-SP, na última rodada, quando o Brasil venceu por 3 a 1. Léo acabou não entrando na partida, mas garantiu seu lugar na equipe. Contra o Botafogo-SP, na partida desta quarta-feira, estará novamente no time que irá buscar os três pontos em Pelotas. “Fui para treinar e o professor Cláudio Tencati me deu a oportunidade. É uma felicidade enorme, uma sensação indescritível. Foi sensacional, uma grande experiência. Só tenho a agradecer”, afirmou.