
Por: Aline Klug
Respeitando as restrições quanto a não aglomeração de pessoas, mas mantendo as celebrações da fé, foi assim que a Arquidiocese de Pelotas realizou neste sábado (30) a procissão da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. O trajeto teve início na Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula e realizou paradas por pontos religiosos e médicos da cidade, visando zelar pelos enfermos.
A procissão contou apenas com dois automóveis, um levava o Quadro-Imagem com o arcebispo Dom Jacinto Bergmann e outro, com o sistema de som. Na passagem, os fiéis puderam aproxima-se para a acolhida de benção, porém sempre mantendo o distanciamento.
De acordo com o vigário geral da Arquidiocese de Pelotas, padre Luiz Baori, a procissão aconteceu seguindo duas motivações: Maio ser considerado no calendário católico o mês de Nossa Senhora. “Temos em Maria uma intercessora junto ao Pai, então pedimos a ela nesse período tão difícil que estamos passando. É a visita da mãe, é ela que socorremos nessas horas difíceis. É um consolo nessa situação” explicou o vigário.
O segundo motivo diz respeito a pandemia que assola o mundo, por decreto municipal desde o dia 17 de março tempos religiosos estão com suas portas fechadas. Logo, se optou pela procissão para não deixar os fiéis desamparados.
Além das missas internas e da procissão, a Arquidiocese tem realizado várias ações voltadas à caridade em todas as casas paroquiais. Em todas elas foram formadas bancas que recebem alimentos, roupas e materiais de higiene. “São coisas que sempre fizemos, mas que aumentamos agora“, finaliza o padre Luiz Baori.
Imagem: Jô Folha/Diário Popular