A primeira sessão de julgamento foi ontem e durou mais de onze horas. Três bombeiros réus foram interrogados pela Justiça Militar, dois promotores do Ministério Público sustentaram as acusações. Um dos promotores criticou a adoção do Sistema Integrado de Gestão de Prevenção de Incêndios, conforme o promotor Joel Dutra, o comando regional teria deixado de cumprir as determinações da portaria que regulamenta os procedimentos de prevenção de incêndio.
Os bombeiros são julgados por prevaricação, inobservância de lei e falsidade ideológica. As penas vão desde a suspensão do exercício da função até cinco anos de prisão, o veredito deve ser anunciado nesta quarta-feira. Se forem condenados, os réus ainda podem recorrer ao Tribunal de Justiça Militar gaúcho. O andamento nesta quarta-feira ocorrerá com as argumentações das defesas dos outros cinco réus.