Conforme levantamento mensal do SPC Brasil, a elevação na região Sul foi de 3,44% em março, enquanto o índice nacional ficou em 3,76%. Em contrapartida, o número de dívidas em atraso dos gaúchos cresceu 3,89% no mesmo período e ficou ligeiramente acima da média do País, que chegou a 3,46%. Conforme o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch, a situação de menor crescimento da inadimplência pode ser explicada pelo melhor desempenho do emprego em relação ao padrão nacional.

Já o aumento do número de dívidas em atraso, segundo Koch, foi pressionado pela elevação da taxa de juros, especialmente no âmbito do cheque especial e rotativo do cartão de crédito. Segundo o presidente da Federação, de cada dez pessoas consultadas no SPC, três apresentam algum tipo de apontamento de inadimplência. O levantamento aponta que cerca de 26% das pessoas incluídas no órgão com dívidas em atraso de até 15 dias regularizaram a situação em até um mês após receber a notificação.