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Planilha analisada pela Secretaria de Transporte e Trânsito apresentou valores elevados. Prefeitura busca alternativas para que os aumentos não impactem os usuários

prefeita Paula Mascarenhas, em reunião com o secretário de Transporte e Trânsito (STT), Flavio Al Alam, nesta quinta-feira (24), demonstrou preocupação com os números da planilha que baliza a tarifa do transporte coletivo urbano de Pelotas. O diesel e o custo com pessoal, além da manutenção dos ônibus, pressionam as despesas do consórcio que detém a concessão dos serviços no município. 

Conforme o levantamento da STT, a tarifa poderá alcançar até R$ 5,50 a partir de março. A prefeita, no entanto, descartou um reajuste desta dimensão. 

“Esse valor é um absurdo e de forma alguma vamos chegar a isso. Vamos trabalhar com o consórcio e com os vereadores para encontrar uma alternativa que não prejudique os usuários”, ressalta Paula.

A gestora destaca ainda que os prefeitos do país estão mobilizados para reduzir o impacto dos insumos na passagem. “O tema do transporte é nacional. O sistema precisa ser revisto. Estamos pressionando o governo federal e o Congresso para uma solução”, aponta Paula. Tramitam em Brasília projetos que poderão amenizar essa pressão sobre as tarifas. Um deles trata do subsídio nacional para o transporte de idosos com idade a partir de 65 anos. Outras propostas focam na redução de impostos sobre os combustíveis. 

Subsídio municipal

Desde o ano passado, o Município subsidia parte da tarifa para que os usuários não sejam prejudicados. Por cinco meses, a prefeitura arcou em 30 centavos por passagem para manter o mesmo valor praticado desde 2019. Em setembro, no entanto, com sucessivos reajustes dos insumos, com o diesel alcançado mais de 40% de elevação, o preço do transporte coletivo urbano passou para R$ 4,50. Em novembro, após novos avanços dos custos de operação, a prefeitura voltou a sustentar parte da tarifa, impedindo, assim, que o novo valor, de R$ 4,75, chegasse aos passageiros. 

Subsídio municipal

Desde o ano passado, o Município subsidia parte da tarifa para que os usuários não sejam prejudicados. Por cinco meses, a prefeitura arcou em 30 centavos por passagem para manter o mesmo valor praticado desde 2019. Em setembro, no entanto, com sucessivos reajustes dos insumos, com o diesel alcançado mais de 40% de elevação, o preço do transporte coletivo urbano passou para R$ 4,50. Em novembro, após novos avanços dos custos de operação, a prefeitura voltou a sustentar parte da tarifa, impedindo, assim, que o novo valor, de R$ 4,75, chegasse aos passageiros.