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Por: Aline Klug

Após mais de 130 dias sem futebol, o Brasil entrou em campo no último final da semana, em partida válida pela quinta rodada do Gauchão e a equipe do técnico Hemerson Maria acabou saindo derrotada pelo Juventude, pelo placar de 1×0. O resultado não foi positivo e a atuação da equipe divide opiniões, e quem fez sua avaliação sobre este reinício à Rádio Universidade foi o presidente do clube, Ricardo Fonseca.

O mandatário afirmou que os dois tempos foram distintos, segundo análise no primeiro tempo o xavante sofreu dificuldades em dominar a equipe do técnico Marquinhos Santos, já na segunda etapa o Brasil conseguiu ter o controle da partida. “Merecíamos ter saído com o empate” declarou Ricardinho.

O presidente acredita que o elenco evoluiu, se comparado a última partida antes da interrupção do campeonato estadual, contra o Ypiranga. Porém afirma que uma maior evolução só irá “aparecer” com o passar dos dias e a partir de mais trabalhos coletivos. “Cada partida que for jogar vai melhorando e com certeza nós vamos ter resultados bons dentro da nossa caminhada desse segundo semestre, que é a Série B e a última partida do Gauchão” afirmou ele, que volta a falar que o Campeonato Gaúcho serve como “treinamento de luxo” à equipe.

Durante as duas últimas rodadas muitas reclamações foram feitas por delegações e dirigentes quanto aos gramados, palcos dos jogos. O Brasil jogou em Lajeado no final de semana e a situação na Arena Alviazul não era das melhores quanto a qualidade. Nesta próxima rodada, que acontecerá amanhã, quarta-feira (29), o jogo será na Arena Cruzeiro, considerada com um dos melhores gramados dos estádios disponíveis.

Sendo um gramado bom ajuda qualquer um, um gramado ruim prejudica as duas equipes, mas trabalhar em um campo bom, que é parelho e com drenagem boa melhora o jogo” comentou o presidente do GEB.

O adversário do Brasil ocupa a 10ª colocação. O São Luiz tem os mesmos oito pontos que a equipe xavante e vem de uma vitória contra o São José e um empate com o Aimoré, ambas neste reinício de competição. Sobre o confronto, Ricardo Fonseca faz sua avaliação. “Difícil, a própria equipe do São Luiz acabou evoluindo a parte tática e parte técnica” analisa.

Bra-pel

O clássico segue sendo uma incógnita, após a Federação Gaúcha de Futebol marcar e em menos de 24 horas desmarcar a partida, o jogo segue sem data. Na tarde de ontem, segunda-feira, o presidente do Pelotas, Gilmar Schneider afirmou que irá conversar com a prefeita Paula Mascarenhas sobre a possibilidade do jogo ser realizado na cidade de Pelotas.

Sobre isso, o presidente do Brasil afirma que desconhece o assunto e que aguarda o posicionamento da FGF quanto a datas e que espera uma posição o mais rápido possível para definir a logística.

O mandatário ainda mostra o posicionamento do clube. “Infelizmente o Bra-Pel não aconteceu dia 22, o Brasil estava pronto para jogar no dia 22 e com toda essa situação não teve o Bra-Pel aonde aconteceu esse desencaixe todo na rodada” e complementa falando que “se tudo tivesse acontecido dentro das condições nada estaria acontecendo” referente a falta de datas.

Reforços

O último assunto, e não menos importante, é sobre contratações. Os nomes de Gustavo Cazonatti e Dellatorre foram confirmados pelo técnico Hemerson Maria em coletiva de imprensa após o jogo contra o Juventude. Porém, novos reforços deve estar chegando ao Bento Freitas, segundo o presidente Ricardo Fonseca, o mais breve possível os atletas estarão desembarcando na cidade e realizando exames.

Além dos nomes já confirmados, a direção rubro-negra deve adquirir mais quatro ou cinco reforços para a Série B do Campeonato Brasileiro. A estreia do xavante acontecerá no dia 7 de agosto, às 19:15 horas, contra o Cuiabá. A partida deve acontecer na Arena Pantanal.

Confira a conversa com o presidente do GEB

Imagem: Reprodução Internet