AO VIVO

Com o Campeonato Gaúcho confirmado em data prevista pela Federação Gaúcha de Futebol, a ansiedade de todo amante do esporte redobrou. Já são três meses sem gritar gol, sem torcer e sem o sentimento pós derrota ou vitória. E para os jogadores não tem sido diferente, são muitas expectativas e saudades da bola. E para conversarmos sobre a volta no olhar de um atleta, recebemos no Lance Rápido o capitão do Brasil, Leandro Leite.

A pandemia nos obrigou a aprender a fazermos tudo a distância, utilizarmos a internet para nos sentirmos perto. O Brasil está usando exatamente este meio para treinar, sob supervisão do preparador físico Alexandre Souza, e conhecer a nova comissão técnica. O volante explicou como está sendo estes trabalhos de preparação física visando a retomada do Gauchão. “O Alexandre vem fazendo um grande trabalho juntamente com Natanael, o grupo vem fazendo esse trabalho praticamente todos os dias, dois períodos, acho que dois dias da semana nós treinamos apenas na parte da tarde. Vem tendo também algumas palestras, alguns vídeos com o professor Hemerson Maria para que a gente possa entender a filosofia de jogo dele” conta Leite, que afirma estar sendo um momento muito proveitoso para o elenco rubro-negro.

Sobre a volta da competição estadual, o capitão xavante afirma que o Brasil voltará reforçado e que deverão “voltar melhor do que a gente começou“. Ele culpa o pouco tempo de pré-temporada no início do ano como um dos principais motivos para o mau começo xavante no campeonato. Foram 15 dias de preparação após uma Série B desgastante no ano anterior. Segundo ele, a parada deixará o nível de preparação igual entre os libes e o Brasil pode até mesmo sair na frente por conta dos mais de 30 dias de pré-temporada online.

A análise segue quanto a competição que o Brasil disputa no segundo semestre, a Série B, segundo ele a disputa será mais nivelada que os últimos anos e que aquela equipe que trabalhar mais e tiver treinador e jogadores experientes poderão ter resultados mais satisfatórios. Fato que poderia dar uma vantagem para a equipe rubro-negra, em que contará com um técnico vencedor na competição e uma equipe, que entre trocas de atletas, permanece a quatro anos na segunda divisão do nacional.

Mesmo com o Gauchão com uma data definida e conversas com a CBF sobre o início do Campeonato Brasileiro, uma coisa é certa, por enquanto as arquibancadas permanecerão vazias. Um prejuízo aos atletas que têm nos torcedores o décimo segundo jogador. “Para nós o prejuízo é muito grande, pela maneira que o torcedor do Brasil permanece ao estádio. O torcedor do Brasil eu sempre falei, passa uma energia muito positiva, torcedor do Brasil tem uma coisa que dificilmente os outros clubes tem, principalmente clube do interior” finaliza o volante, destaca que sentirá falta do apoio, energia e principalmente aqueles que acreditam no trabalho exercido pelos profissionais.