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Por: Aline Klug

O Pelotas segue fazendo mistério quanto a contratações e sobre a volta de nomes que atuaram no Gauchão e poderão retornar à Boca do Lobo para concluir o estadual. Durante o último mês, a Rádio Universidade conversou com alguns atletas que afirmam ter conversas com a direção áureo-cerúlea, caso do nosso convidado do Lance Rápido da última sexta-feira (5), o atacante Jô. Na entrevista, o jogador ainda fala sobre seu gol histórico no goleiro Alisson, aposentadoria e seu novo empreendimento.

A pandemia fez com que as pessoas inovassem, desde adaptar a sua própria casa ao seu local de trabalho a abrir novos empreendimentos, caso do atacante Jô. Diante da parada do futebol, o atleta, assim como vários profissionais da área, precisaram adapta-se para manter o sustento da família. O atleta usou o tempo para tirar seu projeto do papel e, juntamente com a esposa, abriram um salão de beleza em Porto Alegre, como uma maneira de sustento e pensando no futuro.

Por falar em futuro, um assunto, que era para demorar alguns anos, já está no pensamento do atleta: o momento de pendurar as chuteiras. O atacante que está com 30 anos de idade pensa em atuar por mais cinco e partir para a aposentadoria. “A gente sabe que por mais que eu queira, eu tenho comigo que a hora que eu não conseguir fazer mais aquilo que sempre faço bem eu vou parar, não vou ficar mentindo, a hora que ver que meu corpo já não dá mais vou parar” afirma ele.

Antes que o atacante pendure as chuteiras, vale lembrar do feito que lhe deu o apelido “Jô da bike”, um belo gol de bicicleta na partida entre Internacional x São José no ano de 2014, oportunidade em que o jogador atuava pelo Zequinha. Uma noite inesquecível para o atacante, que balançou as redes do, considerado hoje um dos melhores goleiros brasileiro, Alisson Becker. Segundo Jô, o gol chegou a ser cogitado a ir para o Puskás, premiação que elege o gol mais bonito ao ano, mas o atleta já tinha contrato com o Juventude e pediu para que não houvesse insistência no assunto.

Trajetória no Pelotas

O atacante chegou ao Pelotas para a disputa da Copa Seu Verardi como surpresa positiva, pois vinha do Santa Cruz e já havia atuado em grandes clubes em expressão nacional como Fortaleza e Londrina. “Sempre tive vontade de atuar ai” afirma o jogador, que fala que o rival, Brasil, já procurou o atleta algumas vezes, porém não a conversa não consolidou por aparecer “propostas melhores”.

Segundo ele, o projeto apresentado pela direção do lobo, foi o principal motivo para aceitar defender as cores do Pelotas, uma vez que haviam propostas de clubes de Série B e C na disputa. “O que me chamou a atenção foi o projeto do Pelotas, porque eu sei força que o Pelotas tem, os dois times da cidade, independente se ter série ou não , a gente sabe a força dos dois, então o projeto me chamou atenção” afirma o jogador.

Sobre uma possível volta para a conclusão do Campeonato Gaúcho e até mesmo para o segundo semestre, onde o clube disputará o primeiro ano da Série B do Campeonato Brasileiro, Jô afirma que houve uma conversa quando o atleta teve seu contrato finalizado, e aguarda uma nova ligação da direção para definir seu futuro.”Espero sim retornar, a gente vai conversar assim que tivermos data e se a gente acertar eu vou acabar voltando com o maior prazer e com a mesma entrega que eu tive na copinha e no Gauchão” finaliza.