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O ex-consultor da empresa Toyo Setal, Júlio Gerin de Camargo, confirmou ter pago R$ 15 milhões em propina aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque. A afirmação está no novo depoimento prestado hoje, em uma das ações penais da Operação Lava Jato. De acordo com as declarações de Gerin, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público, o valor foi dividido entre os ex-diretores. A propina iria garantir que o consórcio Ecovap, formado pelas empresas Toyo Japão, OAS e Setal Óleo e Gás, assinasse contrato com a estatal. Segundo ele, os valores destinados a Costa eram depositados em contas no exterior, indicadas pelo doleiro Alberto Youssef.